terça-feira, 18 de julho de 2017

Transtorno de Ansiedade e Síndrome do Pânico: vamos conversar...

Você sabe o que é Transtorno de Ansiedade (TAG) e Sindrome do Pânico? Então vamos ler este artigo médico que explica o que é e os sintomas e depois vamos conversar...
O Transtorno do Pânico, segundo Knapp (2004), está associado a um alto custo social, uma vez que os portadores apresentam diminuição da produtividade e ocupam freqüentemente serviços de saúde pública, como emergências, consultas médicas e exames. Segundo Hawton (1997), a natureza inesperada e intensa das sensações vivenciadas pelo indivíduo, durante o ataque de pânico, freqüentemente leva o paciente a acreditar que corre perigo de algum desastre físico ou mental como o desmaio, um ataque cardíaco, perda de controle ou enlouquecimento. Quando não estão vivenciando ataque de pânico, alguns pacientes são perfeitamente calmos, entretanto, a maioria permanece um pouco ansiosa entre os ataques, quase sempre por anteverem outro ataque. Segundo Aquino (2005), de uma maneira gradativa, a vida cotidiana das pessoas acometidas desse dramático transtorno, vai se tornando restrita. De tal forma as limitações vão se impondo que o resultado é uma dramática incapacidade de dirigir a própria vida. As mais simples tarefas, já tão familiares, tornam-se barreiras intransponíveis. As dificuldades vão surgindo de forma interrelacionada e aumentando progressivamente. Muitas pessoas perdem o emprego enquanto lutam contra esse mal. Subitamente se percebem inundadas por um sentimento de total impotência e incompetência, cujos motivos, até então invisíveis, começam a ser percebidos no meio social a partir de gradativos fracassos que se infiltram, pouco a pouco, perpassando todos os setores da vida. As restrições vão se impondo sucessivamente a tal ponto que o indivíduo pode mesmo vir a se encontrar enclausurado em sua própria casa (agorafobia), inteiramente dependente de terceiros. Segundo Ballone (2005), normalmente depois do primeiro ataque de pânico as pessoas com o transtorno experimentam importante ansiedade e medo de vir a apresentar um segundo episódio. Trata-se de extrema insegurança e por muito tempo essas pessoas continuam achando que sofrem do coração ou, quando se tenta afastar essa possibilidade mediante uma série de exames cardiológicos negativos, pensam ser eminente um derrame cerebral. A ansiedade é tanta que os pacientes ficam ansiosos diante da possibilidade de virem a ficar ansiosos. Por causa disso, esse pacientes passam a evitar situações possivelmente facilitadoras da crise, prejudicando-se socialmente e/ou ocupacionalmente em graus variados. São pessoas que deixam de dirigir, não entram em supermercados cheios, evitam aventurar-se pelas ruas desacompanhadas, não conseguem dormir, não entram em avião, não freqüentam shows, evitam edifícios altos, não utilizam elevadores e assim por diante. De qualquer forma, a mobilidade social e profissional de tais pacientes encontra-se prejudicada de alguma maneira. Os pacientes com transtorno do pânico podem necessitar sempre de companhia quando saem de casa e, posteriormente, podem até se recusar a sair de casa devido ao medo de passar mal na rua, de morrer subitamente ou enlouquecer ou perder o controle de repente. Eles também citam, geralmente, um desejo de fugir urgente de onde quer que o ataque possa ocorrer. Algumas vezes podem apresentar ansiedade antecipada diante da possibilidade de ter que sair de casa. Normalmente, esses pacientes têm muita dificuldade em dormirem desacompanhados, procuram insistentemente o cardiologista e recorrem ao auxílio religioso com entusiasmo. As pessoas que sofrem deste transtorno costumam fazer uma verdadeira via-sacra a diversos especialistas médicos e, após uma quantidade exagerada de exames médicos negativos, recebem o diagnóstico de que não têm nada, aumentando ainda mais a insegurança e desespero. Segundo Ballone (2005), devido às crises de pânico alguns médicos tentam confortar o paciente fazendo-o entender que não está em perigo, mas pode, inclusive, aumentar ainda mais a sua angústia. Podem até julgar que o médico está displicente e não está valorizando devidamente seu grave estado. Portanto, quando o médico usa expressões como “não é nada grave”, “é um problema de cabeça” ou “não há nada para se preocupar”, isso pode até piorar as dificuldades do paciente. Pode dar a falsa impressão de que não há problema real ou de que não existe nada....
Mas não importa pois os efeitos são longos e causam mal estar na pessoa.
Artigo Acadêmico- UNICEUB
(fonte: https://www.facebook.com/TranstornoDePanicoAnsiedadeGeneralizada/posts/1281739631923011?pnref=story )


Se você tem TAG e Sindrome do Pânico sabe o quanto é dificil viver com ansiedade. Se você não tem, mas conhece alguém que tem, procure compreender, pois, as vezes pode até parecer frescura, mas não é. 
É dificil explicar o que se sente exatamente, é uma mistura de sensações, consequentemente o coração começa a bater mais rápido. Muitas vezes sentimos até que vamos morrer.
Sim eu tenho TAG e Pânico, mas sempre foi em um nivel mais" tranquilo", quero dizer que nunca tinha me prejudicado socialmente, mas nos ultimos tempos tem sido bem dificil. Frequentemente estou tendo mais ataques e consequentemente mais sintomas. Não é fácil viver com ansiedade, pois nunca sabemos quando vamos passar mau.
Procuro explicar para os meus amigos como me sinto, mas compreendo que muitas vezes eles não entende. Pode até parecer bizarro, mas fico feliz quando encontro alguém que tem os mesmos sintomas que eu. Claro que não deveria ficar feliz por outra pessoa passar pelo que passo, mas fico aliviada em saber que não estou só, que tem pessoas com quem posso conversar sobre o assunto e até trocar experiências.
Se você também tem Ansiedade ou Sindrome do Pânico, deixe um comentário abaixo e vamos conversar... ;)

quarta-feira, 15 de março de 2017

O pescador, o turista e o mar.



Um senhor estava sentado tranquilamente num barco em frente ao mar. Era pelo meio da tarde e o lugar era simplesmente lindo. Foi quando um turista aproximou-se, sentou no barco e iniciou a conversa com quem estava ali, admirando com toda a calma aquela paisagem.
_O senhor é daqui?
_Sim, sou pescador daqui - respondeu o senhor apontando para o mar. _Uso aquele barco ali - e indicou um dos barcos amarrados num pequeno cais.
_E não está pescando hoje?
_Não, só pesco pela manhã.
O turista ficou encucado e indagou: _Mas não dá peixe à tarde?
_Dá sim, mas o que pesco de manhã já é o suficiente para viver.
_Ah, mas o senhor podia fazer diferente. Se pescasse o dia inteiro, iria pegar o dobro de peixes.
_Sim.
_Aí, em puco tempo, com o dobro de peixes, ia poder comprar um segundo barco de pesca.
_Sim.
_Aí o senhor podia contratar uma pessoa para pescar com o outro barco - ensinou o turista.
_Sim.
_Aí, em não muito tempo, ia poder comprar mais um barco e logo logo estaria pescando muito peixe. Podia, inclusive, com o dinheiro comprar um frigorífico e comprar o peixe dos outros pescadores e vender aos supermercados.
_Sim, e daí?
_Já imaginou, o senhor podia ficar rico - disse o turista entusiasmado.
_Sim, e daí?
_Daí sim, o senhor podia sentar aqui, frente ao mar, na maior tranquilidade - concluiu o turista.
_E o que estou fazendo agora? - retrucou o pescador.


Fonte da imagem: http://turismo.bombinhas.sc.gov.br/praias/canto-grande/
Fonte do texto: Livro "Histórias para dinamizar reuniões" / Volney J. Berkenbrock / Editora Vozes 2ª edição.


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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Bem Vindo à Sabedoria do Mundo

O que as grandes religiões nos ensinam para viver melhor.

Freira beneditina, a autora mostra como hinduístas, budistas, judeus, cristãos e islâmicos encontraram um modelo próprio para buscar o alimento para o espírito. Um livro que oferece uma exploração da espiritualidade e que busca ensinar que, através da sabedoria do passado, é possível tentar uma vida melhor nos dias de hoje.
Um dos melhores livros que já li e que me marcaram muito. Ele trás ao final de cada capitulo uma pequena história relacionada aquela religião tratada no capitulo e que nos enriquece de maneira única. Recomendo não somente a leitura mas também para que se torne aquele livro de cabeceira que sempre consultamos em determinados momentos :).

Ao longo de algumas postagem, publicarei algumas das histórias marcantes contidas neste incrível livro.